As Duas Torres - J. R. R. Tolkien



“Até a escuridão tem de passar. 
Um novo dia virá. 
E, quando o sol brilhar, brilhará ainda mais forte.”


Completamente apaixonada pela escrita de Tolkien, iniciei As Duas Torres no mesmo instante que termino o livro anterior.

Todas as suspeitas de Gandalf estão se concretizando: Sauron está cada vez mais fortalecido e seus exércitos dominam o leste, já a oeste Saruman trai sua ordem de mago, aumenta seu poder e não para de despejar mais criaturas horrendas na terra média.

Mesmo em suas piores previsões, Gandalf não imaginaria cair após um terrível combate com um Barlog, um espírito do mundo inferior desaparecido há muitas gerações, e que um ataque de Orcs dividiria a Sociedade do Anel em dois grupos.


Número de Páginas: 464
Editora: HarperCollins
Lançamento: 
Sinopse:
O segundo volume de O Senhor dos Anéis, mais importante épico de fantasia moderno, narra os caminhos separados seguidos pelos membros da Sociedade do Anel em sua luta para deter Sauron, o Senhor Sombrio da terra de Mordor, e destruir o Um Anel, no qual está contida a maior parte do poder do tirano demoníaco imaginado por J.R.R. Tolkien.
Um ataque-surpresa pôs fim à jornada conjunta da Sociedade do Anel. De um lado, o trio formado pelo elfo Legolas, pelo anão Gimli e por Aragorn, herdeiro da realeza dos Homens, tenta resgatar os jovens hobbits Merry e Pippin, capturados por guerreiros-órquicos. A busca pelos companheiros perdidos levará os três a confrontar os cavaleiros do reino de Rohan e o mago renegado Saruman, que também deseja o Um Anel para si.Enquanto isso, do outro lado das montanhas, Frodo e Sam buscam uma maneira de entrar em Mordor e chegar até a montanha onde o Anel foi forjado, único lugar onde é possível destruí-lo. Para isso, acabam recebendo a ajuda de seu mais improvável aliado: Gollum, a criatura que chegou a ter o Anel sob seu poder durante centenas de anos e que ainda é devorada, em corpo e alma, pelo desejo de voltar a possuí-lo.
Com cenas que mesclam o heroico e o intimista, o sublime e o cômico, As Duas Torres abriga algumas das criações mais inesquecíveis da imaginação de J.R.R. Tolkien, como os gigantescos Ents e a cultura nobre e belicosa do povo de Rohan.

O livro é dividido em duas partes e acompanha, sob o ponto de vista de seus personagens, os acontecimentos destes grupos. 

Na primeira parte partimos junto com Aragorn, Legolas e Glimi no encalço dos Orcs que raptaram Merry e Pipim. Eu amei esses trechos, pois é possível acompanhar como a amizade cresce entre os três, mesmo com todas as suas diferenças. Eles percorrem lugares magníficos, assim conhecemos mais a Terra-Média, sua diversidade e beleza, 
e então é possível sentir a grandeza da obra, sua riqueza de detalhes que foram cruciais para que eu me apaixonasse mais ainda por Tolkien. 

Já na segunda parte acompanhamos Frodo, Sam e, depois de descoberto, Gollum carregando o anel a caminho da Montanha da Perdição em Mordor. Sozinhos, sem a liderança de Aragorn e as orientações de Gandalf, eles se aventuram nos trechos mais sombrios do livro. E são nestes trechos que podemos ter um exemplo do poder da amizade e do amor proveniente dela, com Frodo cada vez mais debilitado pelo peso do anel, Sam se destaca com sua devoção ao amigo.

“O único lugar da terra que não queremos ver mais de perto. 
Exatamente o lugar que tentamos alcançar! 
E também aonde não podemos chegar.”

Este se tornou meu livro favorito da saga porque nos permite conhecer mais a fundo vários personagens e lugares incríveis, além de conhecer novos como os Ents, Faramir e os Cavaleiros de Rohan. Minha personagem favorita é a Arwen e o Aragon vem no pacote, rs e é neste livro conhecemos um pouco da bela história de amor dos dois.

As Duas Torres é um livro muito fluido que nos encaminha ao final épico, imagino que por já conhecermos a maioria dos personagens somada à ansiedade pela guerra que está mais próxima, a leitura se torna mais dinâmica e gostosa, assim nem sentimos suas mais de 400 páginas.

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