O Retorno do Rei - J. R. R. Tolkien

“E nós esquecemos do gosto do pão, 

do som das árvores, da maciez do vento. 

Esquecemos até do nosso próprio nome.

A guerra entre os Povos Livres da Terra-média e Sauron, o Senhor Sombrio da terra de Mordor, chega a seu clímax neste terceiro volume do romance O Senhor dos Anéis. As batalhas grandiosas que estão prestes a acontecer, no entanto, são apenas o pano de fundo para o verdadeiro drama: a missão quase suicida dos hobbits Frodo e Sam, que tentam destruir o Um Anel, fonte do poder de Sauron, infiltrando-se no coração do território do Inimigo.

Em O Retorno do Rei, acompanhamos o mago Gandalf e o Hobbit Pippin em sua visita à a majestosa cidade de Minas Tirith, que já foi o principal baluarte dos Homens contra a ameaça de Sauron, mas que está prestes a sucumbir diante da força avassaladora do Senhor Sombrio. Outros membros da Sociedade do Anel se juntam a Aragorn, herdeiro da longa linhagem dos reis de Minas Tirith, na tentativa de evitar que a antiga capital do reino de Gondor seja destruída.

Nas fronteiras de Mordor, Sam resgata Frodo, e os dois hobbits partem para o último estágio de sua jornada rumo ao Monte da Perdição, uma jornada que testará os limites do corpo e da mente dos pequenos heróis. O livro inclui ainda numerosos apêndices, nos quais Tolkien explora detalhes da história, das línguas, dos alfabetos e até dos calendários de seu mundo ficcional.

528 páginas

Editora HarperCollins

Lançado a primeira vez em 1955 e esta edição foi publicada em 2019.

A guerra entre os Povos Livres da Terra-média e Sauron, o Senhor Sombrio da terra de Mordor, chega a seu clímax neste terceiro volume do romance O Senhor dos Anéis. As batalhas grandiosas que estão prestes a acontecer, no entanto, são apenas o pano de fundo para o verdadeiro drama: a missão quase suicida dos hobbits Frodo e Sam, que tentam destruir o Um Anel, fonte do poder de Sauron, infiltrando-se no coração do território do Inimigo.

Em O Retorno do Rei, acompanhamos o mago Gandalf e o hobbit Pippin em sua visita à a majestosa cidade de Minas Tirith, que já foi o principal baluarte dos Homens contra a ameaça de Sauron, mas que está prestes a sucumbir diante da força avassaladora do Senhor Sombrio. Outros membros da Sociedade do Anel se juntam a Aragorn, herdeiro da longa linhagem dos reis de Minas Tirith, na tentativa de evitar que a antiga capital do reino de Gondor seja destruída.

Nas fronteiras de Mordor, Sam resgata Frodo, e os dois hobbits partem para o último estágio de sua jornada rumo ao Monte da Perdição, uma jornada que testará os limites do corpo e da mente dos pequenos heróis. O livro inclui ainda numerosos apêndices, nos quais Tolkien explora detalhes da história, das línguas, dos alfabetos e até dos calendários de seu mundo ficcional.

Lembra que eu falei que As Duas Torres era meu livro preferido? Esqueçam! Acabei de descobrir que é O Retorno do Rei, mais especificamente os Apêndices.

A guerra está próxima e nossos personagens correm contra o tempo, Pippin e Gandalf partem para Minas Tirith avisar Denethor sobre o exército que se aproxima de seu reino, ele, de luto pelo seu filho, não dá ouvidos ao mago, assim Gandalf terá que tomar medidas urgentes para salvar a cidade.. Merry parte com os Cavaleiros de Rohan para ajudar Gondor e parte para a guerra escondido, Aragorn recebe a visita dos cavalheiros do seu povo, os Dúnedain do Norte para lembrá-lo de sua missão. Frodo e Sam estão cada vez mais perto da montanha da perdição, com seu caminho ficando mais obscuro e penoso a cada passo e a tarefa se mostrando quase impossível de ser completada.

"Torne-se quem você nasceu para ser!"

Esse é um livro épico, onde não temos somente o desenrolar de fatos e da guerra em si, mas a explicação (e o sentido) de muitos acontecimentos anteriores, eu senti também que Tolkien procurou registrar os valores de cada personagem e a missão de vida da cada um, como quando Sam lembra Frodo do condado e o que eles estavam tentando salvar, ou quando Gandalf lembra Faramir da importância do regente e em um dos trechos mais lindos, quando Éowyn exige que ela também parta para guerra:

“- O que teme, senhora? - perguntou ele.

- Uma gaiola - disse ela. 

Ficar atrás de grades, até que o hábito e a velhice as aceitem e 

todas as oportunidades de realizar grandes feitos 

estejam além de qualquer lembrança ou desejo.” 

Senti que desta forma Tolkien nos aproxima deles, nos mostrando o quanto cada um é valioso, então quando há “baixas” na guerra fica impossível não se sentir triste por aquele personagem.

Outro ponto que destaco é que todos os personagens tiveram um final digno da sua trajetória, digo isso porque tenho TOC com finais cheios de pontas soltas e fico chateada quando conheço um personagem super bacana, complexo e ele tem um final mixuruca. Tolkien elevou o nível de finais às estrelas, após toda a guerra, acontecimentos e desfechos ele nos presenteia com a chegada dos Hobbits heróis no condado e os problemas enfrentados por lá, Aragorn reinando com Arwen à seu lado, Sam e sua enorme família e um fim (que não vou contar) majestoso para todos seus personagens. Ah isso aquece nosso coração e alimenta o TOC da leitora aqui!

Enfim uma saga que eu lamento por ter dado ouvidos às pessoas que me diziam que era muito chata e detalhista, é uma obra prima de fantasia, linda, repleta de valores, personagens incríveis e cenários deslumbrantes. O que mais podemos dizer de um livro onde os apêndices são tão bons quanto a história?

Não deixem de ler e de se deliciar com esta obra!

“Você viverá para ver os novos tempos. E não terá mais por que se desesperar.”