Bruxa da Noite - #1 - Trilogia Primos O’Dwyer - Nora Roberts



Nome: A Bruxa da Noite
Autora: Nora Roberts
Número de Páginas: 331
Editora: Arqueiro
Lançamento: 2015


Com pais indiferentes, Iona Sheehan cresceu ansiando por carinho e aceitação. Com a avó materna, descobriu onde encontrar as duas coisas: numa terra de florestas exuberantes, lagos deslumbrantes e lendas centenárias – a Irlanda.
Mais precisamente no Condado de Mayo, onde o sangue e a magia de seus ancestrais atravessam gerações – e onde seu destino a espera.
Iona chega à Irlanda sem nada além das orientações da avó, um otimismo sem fim e um talento inato para lidar com cavalos. Perto do encantador castelo onde está hospedada por uma semana, encontra a casa de seus primos Branna e Connor O'Dwyer, que a recebem de braços abertos em sua vida e em seu lar.
Quando arruma emprego nos estábulos locais, Iona conhece o dono do lugar, Boyle McGrath. Uma mistura de caubói, pirata e cavaleiro tribal, ele reúne três de suas maiores fantasias num único pacote.
Iona logo percebe que ali pode construir seu lar e ter a vida que sempre quis, mesmo que isso implique se apaixonar perdidamente pelo chefe. Mas as coisas não são tão perfeitas quanto parecem. Um antigo demônio que há muitos séculos ronda a família de Iona precisa ser derrotado.
Agora parentes e amigos vão brigar uns com os outros – e uns pelos outros – para manter viva a chama da esperança e do amor.

Nunca tinha lido nenhum livro da Nora Roberts, mas conhecia sua fama de escrever bons romances.

O título me interessou porque eu gosto muito de bruxas, comecei a ler sem nenhuma expectativa e os livros me surpreenderam. A escrita é muito leve e logo nas primeiras páginas eu já estava apaixonada pelos personagens.



O livro começa no ano de 1263 contando a história de Sorcha, A Bruxa da Noite, e sua batalha contra um poderoso feiticeiro e esse será o pano de fundo da história.

“Magia é esforço. Dar e receber. Deve ser completada. (…) 
A deusa me dá poder para ficar neste lugar, neste momento. 
Faço este feitiço para proteger de todo o mal meus três filhos e todos que vierem deles e de mim. 
O cavalo, o falcão, o cão, pelo sangue se obrigam para sempre a proteger e servir de uma vida para outra, na alegria, na tristeza, na saúde, na discórdia. 
Na terra, no ar, na chama, no mar.
 Como eu farei. 
Que assim seja.” 

Já em 2013, a personagem principal é Iona, uma jovem americana que parte para a Irlanda atrás de sentido para sua vida. Ela sabe que seus antepassados são de lá e que existem primos que ainda moram no condado onde sua família viveu.

Seus primos Branna e Connor O’Dwyer a recebem com muita alegria, eles levavam uma vida pacata no condado de Mayo, mas após a chegada de Iona, coisas estranhas e acidentes sem explicação começam a acontecer com eles, Branna sabe que este é o sinal de que está na hora deles concluírem a missão que seus ancestrais falharam.

Ao longo da história descobrimos que essa viagem não foi sem motivo, Iona precisava aprender sobre seu dom e sua magia e é a parte que eu mais gostei. Através de Branna, Iona descobre como é poderosa e a autora mistura rotina de trabalho e complicações amorosas à prática de magia que traz aquela certeza que todas nós somos bruxas!


Esse livro traz a magia mais natural, mais pura e elementar que está ligada às coisas cotidianas de nossas vidas, como um creme para as mãos ou uma vela que nos ajuda a superar as dificuldades do dia a dia.

O valor deste livro está na importância dada aos laços familiares e ao dom da magia que os une. Gostei muito do destaque ao poder que vem das mulheres, de como elas se mostram fortes, confiantes e femininas para enfrentar as batalhas, seja através da magia e feitiços ou das simples ações do cotidiano.

Eu me surpreendi com os romances da Nora, a história vai trançando a busca pessoal de Iona por suas raízes, sua adaptação a nova cultura e modo de viver, os segredos do passado, sua magia e sua ancestral Sorcha - revelando a quão poderosa ela foi e todos os sacrifícios que fez em nome do amor.
A autora faz um intercâmbio de presente e passado perfeito que não te deixa largar o livro.

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