[QUOTES] A Lâmina da Assassina - Sarah J. Maas



Trono de Vidro é uma das minhas séries favoritas.

Com uma personagem forte e incrível, é repleta de magia, seres incríveis e muitas reviravoltas!

Esse não é o primeiro livro, mas acredito nesta ordem de leitura. Explico melhor na resenha sobre ele.

Vamos de quotes?




A localização do Forte dos Assassinos era um segredo bem guardado, 
um que Celaena fora treinada para manter até o último suspiro. 
Mas, mesmo que não mantivesse, 
ninguém acreditaria que uma mansão elegante em uma rua muito respeitável de Forte da Fenda abrigava alguns dos maiores assassinos do mundo. 
Que lugar melhor para se esconder que no meio da capital?



— Sou a maior assassina do mundo. — Ela ergueu o queixo. — Não tenho medo de ninguém. — Mesmo? — perguntou Rolfe. — Porque sou o maior pirata do mundo e tenho medo de muita gente. Foi assim que consegui ficar vivo por tanto tempo.


Quando saiu um pouco depois, tão limpa quanto poderia ficar usando apenas a bacia e as mãos, entendeu algo com perfeita clareza. De maneira alguma — de maneira alguma em qualquer reino do Inferno — levaria aqueles escravos para Forte da Fenda.


Mas que direito tinha Adarlan — ou Rolfe, ou qualquer um — de tratá-las daquela forma? A conquista não bastava; não, Adarlan precisava destruí-las.


Devagar, se voltou para o norte, na direção da fonte da brisa, com cheiro de uma terra distante que ela não via havia oito anos. Pinho e neve. Uma cidade quieta sob as garras do inverno. Celaena inspirou, olhou para as léguas do oceano solitário e escuro, vendo, de alguma forma, aquela cidade longínqua que um dia, havia muito tempo, fora seu lar.


— Por quê? — Esclareça isso. Ele inspirou. 
— Por que ter tanto trabalho por escravos? 
— Porque se não lutarmos por eles, quem vai?


A vida não é fácil, não importa onde esteja. Fará escolhas que achará serem certas, depois sofrerá por causa delas. — Aqueles olhos incríveis brilharam. 


A garota não era como um incêndio descontrolado — ela era um incêndio descontrolado. Mortal e irrefreável. E levemente insana.


Ali, em caligrafia elegante e feminina, a jovem havia escrito: Para onde precisar ir — e mais um pouco. O mundo precisa de mais curandeiros.
[...]
Rezou para que, de alguma forma, anos à frente, Yrene Towers voltasse àquele continente e talvez, apenas talvez, curasse um pouquinho o mundo despedaçado delas.



Havia tantas delas agora... crianças que perderam tudo para Adarlan. Crianças que haviam crescido e se tornado assassinas e atendentes de bar, sem um lugar para chamar verdadeiramente de lar, com os reinos de origem deixados em ruínas e cinzas.


— Aquela é o cervo — sussurrou a jovem. — O Senhor do Norte. — Por que ele tem um título chique? E quanto ao cisne e ao dragão? Celaena riu com deboche, mas o sorriso sumiu ao encarar a constelação familiar. — Porque o cervo permanece constante; não importa a estação, está sempre lá. — Por quê? Celaena inspirou fundo. — Para que as pessoas de Terrasen sempre saibam como encontrar o caminho de volta para casa. Assim podem olhar para o céu, não importa onde estejam, e saberão que Terrasen está com elas para sempre.


— De onde os homens tiram forças para fazer coisas tão monstruosas? Como acham isso aceitável?



Se você aprende a suportar sua dor, pode sobreviver a qualquer coisa. Algumas pessoas aprendem a acolhê-la, a amá-la. Algumas suportam a dor ao afogá-la em mágoa, ou ao se fazerem esquecer. Outras a transformam em raiva. Mas Ansel deixou sua dor se tornar ódio, e deixou que a consumisse até que se tornasse outra coisa, uma pessoa que jamais achei que ela gostaria de ser.


Ela olhou pela janela aberta para o mundo lá fora. Pela primeira vez em muito tempo, ouviu o canto de um vento norte, chamando-a para casa. E Celaena não teve medo.

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