Harry Potter e o Enigma do Príncipe - #6 - J. K. Rowling

Nome: Harry Potter e o Enigma do Príncipe
Autora: J. K. Rowling
Número de Páginas: 512
Editora: Rocco
Lançamento: 2005





“Estamos em pleno verão, mas há uma estranha névoa que comprime as vidraças. Harry Potter espera, inquieto, em seu quarto na casa dos tios, a visita do professor Dumbledore. Numa das últimas vezes em que viu o diretor, ele travava um duelo corpo-a-corpo com Lord Voldemort. Harry não entende muito bem qual será o motivo para Dumbledore aportar assim, de repente, na casa de seus tios. Por que ele não pode esperar pelo retorno a Hogwarts, dali a algumas semanas? O sexto ano de Harry em Hogwarts começa de maneira peculiar, e os mundos dos trouxas e dos bruxos, não há dúvida, parecem se entrelaçar…”

O enigma do príncipe não se inicia com as férias de Harry, mas com o Ministro da Magia e o Ministro dos Trouxas conversando sobre os perigos que ambos os mundos estão correndo nestes tempos sombrios. 

E é este tipo de revelação que dita o ritmo de toda a história, muitas incertezas e novas informações nos instigam a não parar de ler, e para um sexto e penúltimo livro, considero uma história empolgante, como se estivéssemos começando a série novamente. 


Este ano as férias de Harry são abreviadas por ninguém menos que Alvo Dumbledore, suas intenções com Harry é que ele o ajude a convencer um ex-professor, Horácio Slughorn, a lecionar novamente em Hogwarts. Ao longo do livro entenderemos a dedicação do Dumbledore a este professor. 

Com a chegada de Slughorn para lecionar Poções, Severo Snape realiza seu sonho de lecionar Defesa Contra Artes das Trevas, com este novo arranjo Harry tem a permissão de frequentar as aulas de Poções (ele não tinha obtido N.O.R.M.S suficientes) e passa a utilizar um livro que estava guardado no armário da sala, que tinha pertencido a um aluno auto intitulado “Príncipe Mestiço”. 

Este livro ganha um destaque especial na história, é nossa conhecida a dificuldade de Harry em poções, mas seguindo as anotação feitas a mão do livro, Harry se torna um aluno exemplar, mas a dúvida de quem seria este ex-aluno o assombra, principalmente com a ideia de que poderia ter sido Lord Voldemort. 

Outro destaque são as sessões que Harry tem com Dumbledore, os dois estão analisando lembranças para investigar o passado de Lord Voldemort (Tom Riddle na época). Nestas cenas somos apresentados a um dos objetos mágicos que considero mais incríveis: a Penseira. 

Gente se tivéssemos Penseiras no mundo trouxa ia ajudar muitos nós psicólogas, imagina a revolução que a terapia teria? Como ia facilitar a nossa vida? Hehehe #sonho 

São nestas lembranças que eles descobrem que Voldemort criou as horcruxes e que já destruíram algumas, descobrem mais também sobre as emoções e motivações do vilão. Considero estas sessões e as descobertas como a parte mais legal de toda a saga. 


Nossos amigos estão crescendo e enfrentando todos estes problemas e alguns mais, como o namoro do Rony, o novo amor de Harry, as discussões entre eles e a desconfiança que Malfoy se tornou um Comensal da Morte. 

Este livro é recheado de acontecimentos e alguns são muito tristes, pois perdemos neste livro o personagem que mora no coração de muita gente. Após esta morte, fiquei com um vazio em mim e só pensando: O que será de todos nós agora? A autora arrancou meu chão e eu quase fiquei sem vontade de continuar, mas ao mesmo tempo me deixou tão curiosa que não tive força para abandonar a leitura!

No começo do livro eu tive a impressão que ele fugia muito ao tema original da saga, com a inclusão de muitos personagens e cenários novos, mas mesmo com os principais acontecimentos desenrolando em paralelo ao tema central, são tantas as revelações e novas informações que estão ligadas a ele, que no final da leitura a sensação é que ele complementa e da mais “sustância” a história como um todo. Terminei a leitura com a sensação que a J.K preparou nossos coraçõezinhos para as tensões e acontecimentos que virão com o último livro!

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